Nos dias de hoje, todos que têm pets, podem atestar que eles se interessam por tudo e qualquer coisa que a gente come! Pedindo na mesa, logo quer um pedaço da pizza de sexta feira, pãozinho de manhã… Quase querem sentar na mesa com a gente! Com isso nós os olhamos quase como “pequenas criancinhas peludas” (cientista americana Alexandra Horowitz, no livro “A Cabeça do Cachorro”). E, consequentemente, começamos a alimentá-los como se fossem pessoas, crianças… Mas nem sempre foi assim…
Com a domesticação, o ambiente que os cães e gatos vivem é muito diferente da floresta ou deserto, de segurança e comida farta, com que contavam durante o processo de domesticação, há milhares de anos.
Então eles foram se adaptando:
- Os cães desenvolveram recursos para digerir melhor o amido, que compõe a base da nossa dieta (humana) desde a conquista da agricultura.
- Os gatos se tornaram interessados em leite e peixe, alimentos que não fazem parte da alimentação natural de seus ancestrais, mas que nós humanos, adoramos.
É claro… os cães e gatos, adoram um pãozinho, frutas, e etc… Mas isso não quer dizer que isso não faz mal a eles! Os danos são cumulativos e de progressão consideravelmente mais lenta. Com isso, não percebemos a ligação entre a obesidade, a alergia ou a inflamação crônica do pet e o excesso de frutas e pães (que naturalmente contêm açúcar) que tantos de nós oferecemos diariamente aos peludos com a melhor das intenções.
Mas o que os cachorros e gatos devem comer?
Bom, os cães e gatos são carnívoros, predadores. Eles ingerem boa parte dos tecidos da presa como um todo – vísceras, tendões, ossos, cartilagem, até mesmo um pouco de pelos e penas (que atuam como fibras insolúveis), além de parte do conteúdo gastrintestinal (vegetais em processo de digestão) e obviamente também devoram a musculatura (carne) do animal. E complementam a dieta com insetos, ovos, frutas, sementes e gramíneas. É dessa forma que garantem uma dieta balanceada e completa, com todas as vitaminas, minerais, ácidos graxos e outros elementos fundamentais à sua saúde.
Alguns dos grandes receios relacionados à ração, porém, são relacionados a:
- baixa quantidade de umidade (ração é seca!) e à algumas características das rações de baixa qualidade.
- com adição de corantes,
- uso de transgênicos,
- que possuem mais carboidrato do que o necessário,
- e a fonte de proteínas (o mais importante) é de má qualidade.
- por isso: se escolher ração, que seja de qualidade e com recomendação veterinária ?
E quem quer trocar, de ração para alimentação natural, e vice-versa? Introdução gradativa!
Sim, para que o cão não estranhe e rejeite a comida contendo o suplemento e também para evitar que ele passe mal por ingerir pela primeira vez uma grande concentração de minerais e vitaminas.
Deste modo, o fabricante recomenda ir misturando gradativamente uma quantidade cada vez maior da AN ao alimento. Por exemplo, um quarto da dosagem diária durante a primeira semana, dois quartos da dosagem diária durante a segunda semana, três quartos da dosagem diária na terceira semana e a dosagem diária cheia somente a partir da quarta semana.